As chuvas que atingiram a capital baiana nesta quinta-feira (29) seguirão até o próximo sábado (31). Segundo a Defesa Civil de Salvador (Codesal), a previsão é de céu nublado com chuvas fracas a moderadas, acompanhadas por rajadas de vento na próxima sexta-feira (30). No sábado, a previsão é de céu nublado a parcialmente nublado com chuvas fracas a moderadas, a qualquer hora do dia. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a temperatura na capital deve variar entre 21ºC e 26ºC, além de ventos fracos a moderados.
Além de Salvador, as chuvas devem atingir as cidades localizadas na faixa litorânea entre o Baixo Sul e o Recôncavo baiano na sexta feira, segundo a previsão do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema). Já no sábado, a expectativa é que o mau tempo se estenda para o Litoral Norte do estado. Na quinta-feira, a chuva e os ventos fortes gerados pelas chuvas causaram estragos em Salvador. Até às 16h30, a Codesal registrou ventos de 60,1km/h na estação meteorológica Boca do Rio – Centro de Convenções, seguido pelas estações Praia do Flamengo – Parque das Dunas (52,2 km/h) e Barra – Vila Naval (44,6 km/h).
A ventania afetou moradores da capital, como a comerciante Ana Rita Conceição, de 53 anos. Ela contou que as rajadas levaram materiais que atingiram o sistema de fornecimento de água da sua residência. “Uma tampa de fibra e uma lona atingiram e quebraram parte do telhado e da tubulação. Eu precisei esperar a caixa d’água esvaziar e a minha casa ficou alagada. Eu precisei comprar uma nova telha e materiais para repor os tubos quebrados”, afirmou.
Dados extraídos às 18h09 pela Codesal apontam que a região com maior índice pluviométrico no período de 12h foi a Liberdade – Vila Sabiá com 21,6mm, seguido por Periperi (21,4mm) e Cajazeiras XI (21mm). O acumulado de 6h indica o acúmulo de chuvas na Liberdade – Vila Sabiá com 14,4mm, seguido por Massaranduba (13,2mm) e Calçada (12,8mm). A Defesa Civil de Salvador (Codesal) registrou 50 solicitações até às 20h44 de quinta, com predominância das ameaças de desabamento, com 21 ocorrências. Outros incidentes com altos números de registro foram ameaças de deslizamento e de queda de árvore, com 8 acionamentos cada.
Crédito: Marina Silva/CORREIO