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TRABALHADORES NO SETOR DE SERVIÇOS CRESCERAM E FORAM RECORDES NA BAHIA, DIZ IBGE

João Paulo - 28/08/2024 11:00

Entre 2021 e 2022, o setor de serviços na Bahia registrou crescimento tanto no número de empresas formais quanto no de trabalhadores, que atingiram seus patamares mais altos, para o estado, nos 16 anos da série histórica recente da Pesquisa Anual de Serviços (PAS) do IBGE, iniciada em 2007. De um ano para o outro, também houve avanço nominal (sem descontar a alta de preços) da receita bruta dos serviços no estado, o que fez a Bahia voltar a ganhar participação na receita bruta total do setor no Nordeste, após dois anos de quedas.

Em 2022, atuavam na Bahia 57.209 empresas formais de serviços não financeiros, 14,8% a mais do que o verificado em 2021, o que representou mais 7.391 empresas de serviços no estado, de um ano para o outro. O avanço veio após a redução de 0,8% registrada na passagem de 2020 para 2021. Foi o segundo maior aumento, tanto em termos absolutos (+7.391) quanto percentuais (+14,8%), nos 16 anos da série histórica do IBGE e levou o setor empresarial de serviços baiano ao seu tamanho recorde no período.

Descrição gerada automaticamente

No Brasil como um todo, também houve crescimento no tamanho do setor de serviços, de 1.493.688 empresas ativas em 2021 para 1.639.630 em 2022, número recorde nos 16 anos da série histórica, com mais 145.942 empresas ou +9,8% em um ano. Das 27 unidades da Federação, 22 viram o setor se expandir nesse período.

O aumento absoluto no número das empresas formais de serviços na Bahia (+7.391) foi o 6º maior dentre os estados. São Paulo (+71.661), Minas Gerais (+12.991) e Rio de Janeiro (+10.609) tiveram os saldos mais positivos, enquanto Paraná (-1.022), Rondônia (-537) e Tocantins (-170) registraram as quedas absolutas mais profundas.

Apesar do aumento no número de empresas de serviços frente a 2021, a Bahia manteve, em 2022, o 8º lugar entre os estados nesse indicador, posição para a qual havia caído em 2021, após ter passado toda a série histórica, até então, com o 7º maior quantitativo, tendo sido superada por Goiás (57.387 empresas em 2022).

A Bahia sustentou também a liderança no Norte-Nordeste, que ocupa desde o primeiro ano da série histórica do IBGE. São Paulo (598.310 empresas em 2022), Minas Gerais (174.101) e Rio de Janeiro (138.246) lideram o ranking nacional.

 

Imagem de John R Perry por Pixabay

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