O pleito deste ano tem indicado uma diminuição em 20% dos nomes religiosos, em comparação ao ano de 2020. Há quatro anos, os termos associados à religião eram 9,5 mil nas eleições de 2020, segundo os dados dispostos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Já neste ano, o país mantém apenas 7,5 mil candidatos que usam termo religioso.
Em contrapartida, segundo a pesquisa, o número de candidatos que utilizam os termos apóstolos ou pai/mãe aumentaram em 33,3% e 18,1%, respectivamente.
O levantamento feito pelo cientista político Fábio Vasconcellos, do INCT Representação e Legitimidade Democrática, da Universidade Federal do Paraná mostra quais foram os termos em queda são esses: ministro (-55,6%); padre (-33,5%); bispo (-19,7%); pastor (-16,8%) e missionário (-15,1%).
Entre os partidos que apresentaram uma queda, de candidatos religiosos, são União Brasil, com menos 367 candidatos, seguido por PDT, que registrou menos 135; Podemos, com menos 132; e PSDB, que registrou menos 110 candidaturas. Já entre os partidos que mais têm candidatos, nesta vertente, são Republicanos (791), PL (688), PP (602) e PSD (576).
Foto: Marcelo Camargo | Agência Brasil.