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ENTRE O 1º E O 2º TRIMESTRES DE 2024, 7 DE CADA 10 NOVOS TRABALHADORES NA BAHIA POSSUIAM CARTEIRA ASSINADA

Victoria Isabel - 15/08/2024 10:47

O aumento da população ocupada no 2º trimestre de 2024, na Bahia, frente ao trimestre imediatamente anterior, foi puxado com mais força pelo crescimento no número de empregados no setor privado com carteira assinada.
Nessa comparação, o total de empregados com carteira passou de 1,652 milhão para 1,736 milhão, o que representou mais 84 mil pessoas trabalhando nessa condição, em três meses (+5,1%). Com o avanço, os empregados com carteira representaram 7 de cada 10 pessoas que passaram a trabalhar do 1º para o 2º trimestre, na Bahia (69,4% ou 84 mil dos 121 mil novos trabalhadores).

O número de empregados no setor privado sem carteira assinada teve o segundo maior aumento absoluto, do 1º para o 2º trimestre de 2024, passando de 1,210 milhão para 1,254 milhão, o que representou mais 44 mil trabalhadores nessa condição (+3,6%) em três meses, na Bahia.

Por outro lado, nesse período, o número de trabalhadores por conta própria foi o que mais caiu no estado (-28 mil pessoas ou -1,7%, passando de 1,609 milhão para 1,581 milhão,). A redução foi puxada por aqueles sem CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), que chegaram a 1,318 milhão de pessoas, 38 mil a menos do que no 1º trimestre (-2,8%).

Outro grupo que encolheu, entre o 1º o 2º trimestre do ano, foi o dos trabalhadores familiares auxiliares, de 129 mil para 112 mil pessoas (-17 mil ou -13,2%).

Essas variações nas formas de inserção no mercado de trabalho baiano levaram a taxa de informalidade a seguir em queda no estado, ficando abaixo de 50,0%, em 49,4%, pela primeira vez desde o 2º trimestre de 2020, quando, em virtude da pandemia, havia atingido seu ponto mais baixo, 48,1%.

Entre abril e junho, 3,045 milhões de pessoas trabalhavam como informais no estado. Embora esse contingente tenha crescido um pouco frente ao 1º trimestre (+0,4% ou mais 11 mil pessoas), aumentou bem menos do que o total de trabalhadores, por isso a taxa recuou – era 50,2% entre janeiro e março.

Frente ao 2º trimestre de 2023, o número absoluto de informais caiu na Bahia (-4,1% ou menos 131 mil trabalhadores nessa situação em um ano). A taxa de informalidade, naquele momento, também era maior: 52,7%.
São considerados informais os empregados no setor privado e domésticos que não têm carteira assinada, os trabalhadores por conta própria ou empregadores sem CNPJ e as pessoas que trabalham como auxiliares em algum negócio familiar.

FOTO: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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