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EXALTAÇÃO AO LEGADO DE SANTA DULCE DOS POBRES ENCERRA FESTEJOS À RELIGIOSA EM SALVADOR

Victoria Isabel - 14/08/2024 08:07

Os sentimentos de fé, esperança, gratidão e alegria foram os principais ingredientes do encerramento da Festa de Santa Dulce dos Pobres em Salvador, nesta terça-feira (13), dia oficial de louvor à primeira santa brasileira. Na Praça Irmã Dulce, no Largo de Roma, ponto principal dos festejos, milhares de fiéis acompanharam a Missa Campal presidida pelo Cardeal D. Sérgio da Rocha, arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil.

“Devemos aprender com Santa Dulce a dar os passos para a santidade, a amar como Deus ama. Que Deus ilumine os nossos passos como iluminou os de Santa Dulce. A ela coube amar como amou e servir como serviu. Com a força do amor de Deus, podemos ser luz na vida dos irmãos sofredores. O amor de Deus é graça e dom, não podemos retribuir o amor que dão a nós, mas sim o amor primeiro, de graça, antes de ser amado. E jamais desanimar com as dificuldades da vida”, disse D. Sérgio da Rocha, na homilia.

Antes, o público conferiu as apresentações musicais do sanfoneiro Waldonys, embaixador das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), e do padre Antônio Maria, amigo próximo de Irmã Dulce. Durante a apresentação, ele relembrou no palco algumas passagens da vida da religiosa, incluindo desafios como a construção do legado de cuidado com o próximo e os problemas de saúde que enfrentou ao longo da vida.

“Irmã Dulce era uma mulher de muita fé, amor e esperança. Que tenhamos também força nas noites traiçoeiras e que ela nos ajude a passar as noites felizes”, declarou, cantando em seguida o louvor “Noites Traiçoeiras”.

O legado de amor de Santa Dulce também foi ressaltado por fiéis como a aposentada Fátima Barbosa, de 62 anos, moradora da Cidade Baixa. “Eu tinha 18 anos e fazia parte de um grupo de jovens. Sempre aos domingos, a cada 15 dias, Irmã Dulce pegava a gente pela mão, dava uma tesourinha a cada um e levava a gente em cada quarto para cortar as unhas dos idosos que moravam aqui. Ela vinha sempre com um aventalzinho, era só amor. E olha só quanta gente está aqui, até mesmo de fora. Santa Dulce é tudo de bom, e que bom que a Bahia tem a ela”, disse, animada.

Após a Missa Campal, a Procissão Luminosa percorreu o Caminho da Fé, na Avenida Dendezeiros, em direção à Basílica Santuário Nosso Senhor do Bonfim, com retorno ao Santuário Santa Dulce dos Pobres. A ação foi conduzida pela cantora Eli Abel, culminando com a bênção do Santíssimo.

Durante o dia, a programação foi iniciada com a Alvorada Festiva, às 5h30, e uma série de missas realizadas no Santuário Santa Dulce dos Pobres, ao lado da praça. Desde o dia 1º deste mês, a festa tem reunido milhares de fiéis, devotos e admiradores da vida e obra da “Santa dos Pobres”.

Fotos: Lucas Moura/Secom PMS

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