A corrida eleitoral por uma vaga na Câmara Municipal de Salvador (CMS) apresentou uma redução de 60% nos números de candidatos que usam, em seus nomes de urna, termos associados a religiões, em comparação com o último pleito. Neste ano, apenas 18 postulantes utilizam o pré-nome de “pastor”, “bispo”, “missionário” “irmão” ou “mãe”.
O enxugamento das candidaturas ligadas às religiões leva em conta o novo limite de pretendentes por partidos políticos definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Com o regramento, as siglas podem submeter apenas 44 nomes para disputar o pleito na Casa Legislativa.
Segundo os dados do site DivulgaCand, do TSE, 12 pretendentes usam a alcunha de “Pastor”, sendo alocados em sua maioria nos partidos: União e Federação PSOL/Rede, que afiançam dois nomes cada um. Já “Bispo” são dois, “irmão” são três, e “missionário” um. Enquanto a candidatura de mães de santo é apenas uma.
No geral, o número de candidaturas com esse perfil na capital baiana são 18 neste ano, registradas em diversos partidos.
Em contrapartida, nas últimas eleições, o TSE registrou um pouco mais que o dobro de candidaturas ligadas à religião, e chegou a oficializar 40 aspirantes para o cargo.
Desse total, 21 usaram denominação de “pastor”, um de “bispo”, um de “missionário” e 13 de “irmão”. Já os nomes que utilizaram o título de mãe ou pai de Santo foram dois para mulheres e um para homem.
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