Uma das principais hipóteses para o acidente, que resultou na morte de 62 pessoas, seria um problema no sistema anti-congelamento da aeronave que caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo. O avião girou em uma manobra conhecida como estol, antes de colidir com o solo, devido ao acúmulo de gelo na sua estrutura.
O especialista em aviação Roberto Peterka, em entrevista ao Metrópoles afirmou que, se a aeronave estivesse com mais altitude, o gelo poderia ter derretido, permitindo que o avião retomasse as condições normais de voo.
“Ele veio numa perda de controle em voo. A hipótese provável é justamente a formação de gelo. O gelo acaba se formando nas asas e altera o perfil aerodinâmico, e aí a aeronave perde a sustentação e vem para o chão. Provavelmente, se ele tivesse mais altura, o gelo poderia descongelar, e ele adquirir as condições de voo normal”, explicou Peterka.
O piloto teria solicitado à torre de comando permissão para reduzir a altitude, alegando que os níveis de gelo estavam altos. Mas, a torre de controle teria negado a solicitação. O avião caiu cerca de 5 km em menos de dois minutos, após a colisão, a aeronave explodiu e provocou um incêndio.
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