Mais de 15 mil jovens com deficiência estão sendo acolhidos e inseridos às rotinas e métodos de ensino, em um novo ambiente escolar mais acessível, com profissionais qualificados em todo o estado. O Governo da Bahia, por meio da Secretaria da Educação do Estado (SEC), promove a inclusão de estudantes PCDs (Pessoas com Deficiência), a partir de uma série de ações, como a contratação e preparo do corpo docente, a eliminação de barreiras arquitetônicas, introdução de recursos multifuncionais e aquisição de equipamentos tecnológicos.
Essa nova realidade tem feito a diferença na vida do estudante Caleb Silva Santos, 15 anos, que está cursando o 1º ano do Ensino Médio no Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, em Camaçari. “Ele é muito inteligente, muito tímido, mas se sente acolhido por toda a comunidade escolar, onde encontra suporte técnico e psicológico. No colégio ele não é mais um aluno, ele é reconhecido pelas equipes de professores e funcionários pelo seu nome. Me sinto tranquila em saber que ele está sendo bem assistido”, agradece a secretária executiva, Jaqueline Leal, mãe do estudante, que está sendo avaliado clinicamente para um diagnóstico de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) ou Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Quando uma escola é acessível, ela permite que toda a comunidade escolar, incluindo os alunos, familiares, professores e funcionários participem igualmente das atividades escolares. A diretora da unidade, Jéssica Santos da Silva, ressalta que “a inclusão é parte importante do nosso pilar de ensino e aprendizagem. Contamos com recursos e profissionais para proporcionar um atendimento educacional especializado. O objetivo é garantir a entrada e permanência dos estudantes PCDs com uma Educação de qualidade. Para o psicólogo e terapeuta Francis Santana, que acompanha o jovem, já é perceptível a evolução de Caleb no ambiente escolar. O menino tímido, que se sentia afastado, hoje está mais adaptado à rotina, graças ao acolhimento dos professores e servidores, que estão preparados para atender o aluno.
Mais benefícios – O salto qualitativo atual resulta de investimento e planejamento baseados em um mapeamento das necessidades dos estudantes e especialidades. Em abril deste ano, o Governo do Estado lançou um conjunto de ações para PCDs, visando inclusão educacional com orientações pedagógicas e materiais especializados para os 27 Núcleos Territoriais de Educação (NTEs) da Bahia. Um Fundo de Assistência Educacional (Faed) de R$ 3,8 milhões foi liberado para materiais didáticos e Atendimento Educacional Especializado (AEE). Também está prevista a contratação de mais profissionais de suporte técnico ao AEE e a ampliação de Centros de Apoio Pedagógico Especializado (CAPE) de 12 para 22 unidades, em 16 territórios, com um investimento de R$ 4 milhões.
Fonte: Ascom/SEC