quinta, 21 de novembro de 2024
Euro 6.0939 Dólar 5.833

ENERGIA VERDE CRESCE COM O BOOM DA ENERGIA SOLAR E ELÉTRICA, MAS ELA PRECISA DE TERMOELÉTRICA A DISESL, QUE CRESCE JUNTO

Redação - 03/08/2024 18:52 - Atualizado 04/08/2024

Entre os bilhões em investimentos para ampliar a oferta de energia elétrica a partir de fontes renováveis no Brasil, há outros bilhões sendo investidos em termoelétricas.

A Eneva e Âmbar Energia, por exemplo,  estão investindo R$ 7,6 bilhões em nas para a compra de quase duas dezenas de usinas termelétricas movidas a diesel ou a gás natural.

E aí vem a pergunta: por que ainda existem empresas que investem em usinas termelétricas se o futuro é “verde”?

A resposta é surpreendente e indica que a ascensão de projetos de usinas eólicas e solares, exige mais energia termoelétrica. Isso porque energia solar e eólica já são  responsáveis por 33,4% da energia elétrica gerada no país, mas essa matrizes energéticas são intermitentes – não produzem energia 24 horas por dia, sete dias por semana. Então quem supre o setor quando não há sol ou falta vento são as usinas termelétrica.

A necessidade das térmicas também surge em períodos de estiagem, quando as hidrelétricas, responsáveis por 48% da nossa matriz atual, não conseguem desempenhar todo seu potencial, a exemplo do que ocorreu na seca de 2021 e na crise do “apagão” do início dos anos 2000.

“O sistema elétrico precisa de fontes despacháveis [que conseguem gerar eletricidade a qualquer momento]. É isso que traz a nossa segurança energética. Se não choveu o suficiente, se não ventou ou o dia está nublado, é a térmica quem vai segurar”, resume Marcelo Cruz Lopes, diretor de comercialização e novos negócios da Eneva. (InvestNews)

 

 

Copyright © 2023 Bahia Economica - Todos os direitos reservados.