O IPCA-15 de julho na Região Metropolitana de Salvador (0,11%) foi resultado de aumentos nos preços em quatro dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados para formar o índice. O grupo comunicação teve estabilidade (0,00%).
Com o maior aumento e acelerando de forma importante em relação à deflação de junho (que havia sido de -0,41%), o grupo transportes (0,85%) liderou as pressões inflacionárias no IPCA-15 de julho, na Região Metropolitana de Salvador, influenciado principalmente pelas passagens aéreas (24,96%).
Elas tiveram o primeiro aumento – e o maior entre todos os produtos e serviços investigados na RMS -, após mostrar quedas médias de preços em cinco dos seis primeiros meses de 2024.
Ainda no grupo transportes, os aumentos no conserto de automóvel (2,21%) e no seguro voluntário de veículo (4,73%) também foram importantes pressões de alta na prévia da inflação de julho.
Outro grupo que puxou o IPCA-15 do mês para cima foi saúde e cuidados pessoais (0,33%), que teve o terceiro maior aumento e exerceu a segunda principal pressão de alta, puxado pelo perfume (2,03%) e pelos planos de saúde (0,58%).
Dentre os grupos com quedas médias de preços, alimentação e bebidas teve a mais intensa (-0,60%) e foi o que mais contribuiu para segurar a alta geral da prévia da inflação de julho, na RMS. Os alimentos mostraram sua primeira deflação, na RM Salvador, depois de sete meses seguidos de altas no IPCA-15 (desde dezembro/23).
O tomate (-15,31%, 2a queda mais intensa de preço entre todos os produtos e serviços pesquisados no IPCA-15), carnes (-2,11%) como a costela (-4,43%) e tubérculos, raízes e legumes (-2,85%) como a cenoura (-15,61% maior queda dentre todos os itens) foram as principais influências de baixa no índice de julho, na RMS.
Dos 10 produtos e serviços com as maiores deflações em julho, na RMS, 9 foram alimentos, liderados por cenoura, tomate e coentro (-9,61%). Por outro lado, dos 10 itens com maiores aumentos no IPCA-15 do mês, 5 ainda foram alimentos, tendo a manga (21,55%) em 2o lugar, a batata-inglesa (18,13%) em 3o e a banana-da-terra (7,05%) com a 5a maior alta.
Foto: Tânia Rego/Agência Brasil