A Associação Bahiana de Reabilitação e Educação (Abre), localizada no bairro de Vila Laura, foi a primeira entidade beneficiada pelo Morar Melhor Entidades, que realiza intervenções e melhorias em associações e instituições filantrópicas com ações sociais relevantes em Salvador. A entrega das obras ocorreu na noite desta quinta-feira (18).
A Abre é uma instituição filantrópica que oferece educação especializada e privativa, com foco no Atendimento Educacional Especializado (AEE) para crianças entre 4 e 14 anos com deficiência ou mobilidade reduzida. O secretário municipal de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra), Francisco Torreão, explicou a importância do programa e as melhorias realizadas no local.
“O Morar Melhor Entidades é um projeto inspirado no Morar Melhor Habitação, mas direcionado a associações e instituições filantrópicas com ações sociais relevantes na comunidade. A Abre foi escolhida como a entidade modelo. No total, 300 instituições serão beneficiadas pelo programa”, declarou.
Ele detalhou ainda as intervenções realizadas. “Aqui na Abre, substituímos os pisos danificados, rebocamos e pintamos as paredes, e reformamos a fachada descascada. Também renovamos a escada e pintamos o corrimão. Foi um trabalho extenso, pois a instituição é grande”, citou o secretário.
Durante a cerimônia, a coordenadora pedagógica da Abre, Joice Oliveira, destacou a relevância da instituição, que completará 50 anos de existência em dezembro deste ano. “A instituição oferece atendimento multidisciplinar para crianças que possuem laudos de deficiência intelectual, transtornos de aprendizagem e de desenvolvimento. Aqui, elas passam por avaliação realizada por uma equipe composta por psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicopedagogos, psiquiatras e neuropediatras. Com base nessa avaliação, elas são inseridas nos serviços de reabilitação e habilitação”, explicou.
“A instituição estava precisando urgentemente, por exemplo, de troca de piso e pintura. A estrutura da instituição é muito grande, e qualquer tipo de reforma acarretava um custo elevado, para o qual não tínhamos recursos”, completou a coordenadora pedagógica.
Foto: Jefferson Peixoto/ Secom