O Tesouro Nacional divulgou nesta quarta-feira (17) um relatório que revela que a diferença entre a arrecadação e as despesas do governo geral (federal, municípios e estados) foi de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre de 2024.
Comparado ao mesmo período de 2023, houve uma diminuição na necessidade de financiamento do governo geral, que estava em 2,6% do PIB.
O relatório destaca que a receita aumentou de 40% para 42,2% do PIB entre janeiro e março deste ano, impulsionada especialmente pelos impostos sobre bens e serviços. No governo federal, o aumento na receita com PIS/Cofins sobre combustíveis, que anteriormente estavam desonerados, também contribuiu positivamente.
Em contrapartida, as despesas do governo central subiram de 42,6% para 44,1% do PIB no mesmo período, influenciadas principalmente pelos gastos com previdência e assistência social.
O relatório também ressalta a queda nas despesas com juros, devido à redução na taxa Selic durante o trimestre.
O governo federal reiterou sua meta de alcançar déficit fiscal zero em 2024, o que implica equilíbrio entre despesas e receitas, com uma margem de tolerância de 0,25 ponto percentual, equivalente a cerca de R$ 28 bilhões. Esta meta é vista como crucial pelo mercado financeiro para evitar um aumento na dívida pública brasileira.
(Fonte: g1)
foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo