A Petrobras está finalizando as negociações para retomar a refinaria de Mataripe, vendida para a Acelen em 2021. Já houve entendimento sobre o preço e os prazos da operação com a Mubadala Capital, controlador da Acelen.
O anúncio, que depende apenas de detalhes na formatação do contrato entre Acelen e Petrobras, deve sair em algumas semanas. Mas a transferência, de fato, deve ocorrer até o primeiro trimestre do ano que vem. Mataripe é a segunda maior refinaria do país e concentra 14% da capacidade de refino brasileira. No entanto, nem a Acelen, nem o Mubadala e tampouco a Petrobrás comentam o assunto.
A informação é do site InvestNews que diz que a Acelen passou a sofrer pressão por parte da estatal desde a mudança de governo. As pressões passavam pela venda de petróleo mais caro e também com composição química inadequada, situações que afetam o resultado do negócio. Enquanto isso
A Acelen também se via às voltas com o fato da Petrobras não reajustar seus preços pela paridade internacional, o que fazia com que a empresa tivesse que reajustar seus preços anyes da estatal.
A Petrobras argumenta que “não é a única fornecedora de óleo cru no Brasil”, que a produção dos seus concorrentes supera a capacidade de processamento dos refinadores independentes e que a Acelen tem escolhido comprar seu petróleo “por considerar a Petrobras como sua melhor alternativa técnica e econômica”.
Após meses nesse embate, a Mubadala aceitou negociar a devolução do ativo. As conversas foram iniciadas no fim do ano passado, e chegam agora em sua reta final.