Uma cena tem se tornado comum em Salvador: ônibus incendiados após operações policiais, principalmente em bairros periféricos. Neste sete primeiros meses do ano já foram seis veículos queimados, prejudicando o serviço de transporte público para a população das respectivas localidades onde os crimes acontecem.
Além da suspensão do serviço de transporte, há perigo de uma tragédia. Em entrevista ao Portal A Tarde, Jorge Castro, representante da Integra, consórcio responsável pelos ônibus da capital baiana, comenta a questão.
“O debate sobre valor do veículo não é o mais importante. O problema é a criminalidade. A sociedade precisa cobrar com mais firmeza sobre a insegurança pública. Até então não morreram motoristas, cobradores, passageiros, transeuntes”, pontuou. Castro ainda revelou que a frota não conta com serviços de seguradora e que a compra depende de encomenda.
A Secretaria de Mobilidade de Salvador (Semob), em nota, lamenta a queima de coletivos na cidade e reforça a necessidade de intervenção das autoridades de segurança pública para garantir a ordem e a segurança nas regiões com potencial risco de ataque.
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