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BAHIA OCUPA O QUARTO LUGAR NO RANKING DE EXCESSO DE VELOCIDADE DO PAÍS, APONTA ANÁLISE

João Paulo - 28/06/2024 11:20 - Atualizado 28/06/2024

Uma análise da Cobli, empresa de tecnologia especializada na gestão de frotas, mostra que a Bahia figura em 4º lugar dentre os estados com mais excesso de velocidade em veículos comerciais no país, sendo que 37% destes comportamentos de risco são do mais alto nível de gravidade, ou seja, pessoas dirigindo a partir de 51% do limite permitido. A empresa analisou em sua plataforma os dados relacionados à gravidade dos excessos de velocidade que duram mais de 60 segundos, durante os meses de janeiro a abril. O estudo tem abrangência nacional e traz informações dos 04 primeiros meses de 2024.

“Entender comportamentos de risco ajuda a colocar a discussão na mesa e passar feedbacks que melhoram o modo de condução. Elaboramos esse estudo com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre como os dados ajudam a construir um trânsito mais seguro.”, afirma Nathalia Albar, diretora de design e marca da Cobli.

Quando analisado o cenário nacional, os excessos de velocidade gravíssimos registraram uma queda de quatro pontos percentuais de excesso de velocidade no primeiro quadrimestre do ano, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Embora tenha apresentado queda, o comportamento de risco permanece em segundo lugar, atrás apenas das severidades graves (55%). Em terceiro, aparecem as médias (6%).

Com o Brasil figurando entre os países com maior número de fatalidades devido a acidentes de trânsito, o tema da segurança viária ganha ainda mais relevância. De acordo com o relatório “Status Report on Road Safety” da Organização Mundial de Saúde (OMS), esta preocupante estatística demanda ações concretas para mitigar os riscos nas estradas.

Quanto maior o excesso de velocidade em que o veículo transitar, maiores as chances de acontecer um acidente. Então esse deve ser um ponto de atenção. “Essa queda nas estatísticas gravíssimas indicam que o uso sistemático de tecnologias como IA e IoT provoca não apenas efeitos imediatos, mas também a maior conscientização de longo prazo”, reforça Nathalia.

 

Foto: Imagem de IDarca por Pixabay

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