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ENTRE 2022 E 2023, Nº DE PESSOAS SINDICALIZADAS CAI 39,4% NA BAHIA E CHEGA A SEU MENOR PATAMAR EM 11 ANOS: 576 MIL OU 9,5% DOS TRABALHADORES

João Paulo - 22/06/2024 08:30 - Atualizado 22/06/2024

Assim como ocorreu no Brasil em geral, na Bahia, em 2023, o percentual de trabalhadores sindicalizado seguiu em queda e atingiu o menor patamar nos 11 anos da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012. No estado, 9,5% das pessoas que trabalhavam eram associadas a algum sindicato no ano passado, somando 576 mil sindicalizados. No país como um todo, a taxa de sindicalização caiu a 8,4%. Isso representava 8,421 milhões de pessoas que trabalhavam e eram sindicalizadas.

No Brasil, o número e o percentual de sindicalizados caem seguidamente desde 2016. Na Bahia, o número absoluto de sindicalizados começa a recuar sistematicamente em 2016, e a proporção no total de trabalhadores, em 2017. Entre 2022 e 2023, a taxa de sindicalização diminuiu em 24 das 27 unidades da Federação, tendo crescido apenas no Distrito Federal (de 11,0% para 13,5%), no Amapá (de 4,0% para 4,3%) e em São Paulo (de 8,6% para 8,8%).

Apesar do recuo, a Bahia manteve a 5ª maior taxa de sindicalização entre os estados, em 2023. Os maiores percentuais de trabalhadores sindicalizados estavam em Piauí (17,6%), Distrito Federal (13,5%) e Rio Grande do Sul (12,5%), e os menores estavam no Amapá (4,3%), em Rondônia (4,9%) e no Amazonas (4,9%). Na Bahia, a taxa de sindicalização era maior entre as mulheres (10,2%) do que entre os homens (9,0%). No Brasil como um todo, elas estavam ligeiramente abaixo do que eles (8,2% e 8,5%, respectivamente).

 

Imagem de Superbelfrzy por Pixabay

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