Com intuito de se consolidar como uma rota turística de esportes, a Prefeitura de Salvador divulgou, nesta quarta-feira (19), o calendário esportivo anual da cidade, em que consta eventos marcados do dia 1º de julho deste ano até o dia 6 de abril de 2025. Durante esse período, a gestão municipal esperar receber mais de 50 mil atletas para movimentar o turismo da cidade. “No ano passo, eu diria que, fatalmente, algo em torno de mais de 50 mil pessoas foram mobilizadas para participarem dessas competições. Esse ano nós vamos ultrapassar isso. Só na Maratona Salvador, nós tivemos 8 mil participantes. Queremos chegar a 10 mil”, afirma Isaac Edington, presidente da Empresa Salvador Turismo (Saltur).
Segundo o prefeito Bruno Reis (União Brasil), os investimentos no turismo esportivo devem movimentar cerca de R$ 20 milhões por ano. “Nós patrocinamos esses eventos em parceria com as federações ou apoiamos aqueles que são realizados diretamente por eles. Tem articulações de eventos nacionais e internacionais para trazer para Salvador. Estamos no apoio desde estrutura e materiais até patrocínios. Estimamos que, ao ano, esses investimentos cheguem à casa de R$ 20 milhões”, ressalta.
“Porém, há muito investimentos privados, que são incalculáveis e geram a vinda de milhões de visitantes e turistas, fazendo com que, ao longo do ano, possamos lotar nossos hotéis e permitir que os bares e restaurantes recebam esses visitantes, que vão beber nossa água de coco e comer nosso acarajé. […] É muito importante para que a gente possa ter 52 semanas sempre movimentadas, seja por eventos esportivos, eventos de negócios no Centro de Convenções, turismo religioso, turismo de sol e praia, seja por grandes eventos que a cidade já realiza e que já fazem parte do nosso calendário anual”, completa.
Ainda não há projeção do valor que será retornado desses investimentos. Mas, de acordo com Isaac Edington, cada turista tem gasto médio de R$ 900 por dia em Salvador e cada atleta costuma trazer pelo menos duas pessoas para as cidades onde compete, o que pode garantir uma injeção superior a R$ 100 milhões na economia da cidade.
Crédito: Ana Lucia Albuquerque/CORREIO