O economista-chefe e sócio da consultoria MB Associados Sergio Vale, destaca o grande potencial brasileiro na indústria do petróleo no ano de 2024. A China, uma das grandes consumidoras do Petróleo mundial está com diversos planos de investimento no ramo. Com a iminente força do setor os profissionais da área precisam ficar atentos as oportunidades e estarem qualificados para as variações do setor.
Em entrevista ao portal Bahia Econômica, o CEO da Acelen, Luiz Mendonça comemorou o potencial da Bahia para a geração de empregos para indústria de energia verde. Segundo o CEO, o estado é um celeiro capacitado para geração de novas carreiras no segmento da economia verde.
“Nós temos longa experiência na Bahia e eu acho que o que não falta aqui é a gente talentosa. Nós já temos 70 pessoas exclusivas no projeto da nova refinaria verde, esse número vai triplicar provavelmente nos próximos três, quatro meses. Eu tenho a parte dos cientistas que vão trabalhar na parte da biologia, do genoma, da macaúba, do aprimoramento da macaúba. Essa é uma equipe que nós estamos montando. E aí tem equipe de operação de campo, que vai estar mais ligada às fazendas, à exploração agrícola. Então temos um cenário muito favorável no estado para essa mão de obra”, disse.
Também em entrevista ao portal, Sara Marques, gerente da área de Petróleo e Gás do SENAI CIMATEC explicou que a formação desses profissionais para atuação no ramo do petróleo e gás no estado está em alta devido à demanda. Sara caracterizou as áreas de resolução de problemas reais e descarbonização como uma das mais relevantes do setor nesse momento.
“Os novos cursos no setor, seja técnico ou qualificação, devem focar, principalmente, em capacitação utilizando abordagem como foco em resolução de problemas reais para preparar o profissional para os desafios da Engenharia de Petróleo e Gás, com objetivo na qualidade dos processos com base nas regulamentações, normas e padrões estabelecidos pelo setor. Outro principal vetor é a cadeia de descarbonização para compreender menores impactos ao meio ambiente. Assim, o profissional do setor precisa avaliar os impactos de cada etapa do ciclo de vida do petróleo e do gás para assegurar otimizações no processo, garantir a operação segura e mitigação de riscos ambientais”, disse.
Nayara Oliveira Santos, coordenadora de escola técnica da área de Química e Petroquímicado SENAI CIMATEC, também em contato com o portal, falou que as áreas de operação de processos e manutenção de equipamentos são aquelas mais promissoras no estado.
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