Houve aumento médio de 1,16%, nos últimos 12 meses, nos preços dos itens mais procurados para o Dia dos Namorados, que é festejado nesta quarta-feira (12). O estudo, que é realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), por meio do Instituto Brasileiro de Economia (FGV-Ibre), apontou que o índice representa quase metade da inflação geral do mesmo período, que foi de 3,28%. O estudo se baseia na variação de preços de 25 produtos e serviços.
A inflação ficou em 4,14% entre os serviços e todos os itens analisados pela FGV tiveram aumento. Com destaque para as academias de ginástica com aumento de 5,18% nos preços. Outros setores de serviços também encareceram, é o caso de cinema (4,68%), hotel/motel (4,52%) e salão de beleza (4,46%), restaurantes (3,94%), teatro (3,17%) e shows musicais (2,87%).
Alguns produtos também tiveram uma alta significativa em seus preços: Livros (4,86%), relógios (4,16%), cintos e bolsas (2,11%), bijuterias (1,99%), bombons e chocolates (1,27%). A situação de inflação de vários serviços e produtos altera o comportamento dos clientes, segundo o economista da FGV-Ibre Matheus Dias. “Priorizam-se itens essenciais, e a aquisição de itens como celulares e computadores é adiada.”
Apesar deste cenário, o dia dos namorados deve movimentar o setor do comércio varejista brasileiro com um volume de vendas de R$ 2,59 bilhões, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que considera este dia como a sexta data comemorativa mais importante do varejo. É esperado um aumento de 5,6% em relação ao resultado de 2023 na mesma data.
O segmento de vestuário, calçados e acessórios, deverá movimentar R$ 1,083 bilhão, sendo o carro-chefe das vendas relacionadas ao Dia dos Namorados. O valor corresponde a 42% do volume total de vendas. As lojas de utilidades domésticas e eletroeletrônicos, estão no segundo lugar, com 28% das vendas previstas pela CNC de aproximadamente R$ 727 milhões, o que representa avanço de 3,2% na comparação anual.
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