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FESTEJOS JUNINOS DEVEM MOVIMENTAR R$5,5 BILHÕES NO COMÉRCIO VAREJISTA BAIANO

Victoria Isabel - 12/06/2024 09:00

Os festejos juninos prometem um cenário positivo para a economia com alta movimentação do comércio e do turismo baiano. O  comércio varejista, por exemplo, os supermercados e o setor de vestuário devem movimentar R$5,56 bilhões somente no mês. Se comparado a junho de 2023, a alta é de 5,5%. As estimativas são da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio). As informações foram publicadas pelo Tribuna da Bahia.

“Esse dado não reflete exatamente os gastos das famílias com as compras para o São João, mas dada a importância do evento, entende-se que são tendências correlatas”, explica o consultor econômico da Fecomércio-BA, Guilherme Dietze.

Segundo a entidade, a maior parte do faturamento bilionário do mês ficará por conta dos supermercados, cujo aumento esperado nas vendas é de 6,5%. O especialista explica que a Fecomércio sempre analisa o perfil de compra dos consumidores neste período do ano. “Tanto os consumidores compram comidas e bebidas para fazerem eventos com familiares e amigos, quanto os empresários que precisam abastecer seus estoques para atender um público maior num hotel, restaurante, festas etc”, diz Dietze.

Ja os ingredientes das comidas típicas desta época do ano estão com aumento anual acima da inflação média da região de Salvador, de 3,49%. Chama a atenção o aumento de 21,95% do arroz, mas bem menos expressivo estão o milho verde (7,42%), maçã (7,26%) e leite de coco (3,78%). Alguns outros itens ajudam nessa balança, pois apresentam retração no acumulado de 12 meses, como é o caso da farinha de trigo (-19,04%) e da mandioca (-7,45%). Essas informações são do IPCA, levantamento mensal do IBGE.

Apesar de render bem, o setor de vestuário deve apresentar queda de 3%. “Contudo, é preciso entender que além de uma disputa com o mercado online, muitos consumidores já compraram suas roupas festivas no pós-pandemia, sendo agora compras mais residuais. Até por imaginar que a renovação de guarda-roupa não é um ato frequente ou anual.

(Tribuna da Bahia)
Foto: Divulgação/Edson Andrade

 

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