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VEREADOR DE SALVADOR QUER ZONA AZUL FRACIONADA PRÓXIMO A ARENA FONTE NOVA

Matheus Souza - 10/06/2024 19:55 - Atualizado 10/06/2024

As tarifas da Zona Azul podem ter um valor fracionado nas proximidades da Arena Fonte Nova, em Salvador, no período de três horas. Isso é o que deseja o vereador Alexandre Aleluia (PL), ao apresentar o projeto de lei que trata sobre o tema na Câmara Municipal de Salvador (CMS).

O parlamentar alega que a cobrança única, nos estacionamentos ao entorno do equipamento esportivo em um raio de 1km, para o período de 12 horas no equipamento esportivo vem causando “prejuízos aos cidadãos, tendo em vista que a maioria dos eventos não tem a duração de 12 horas, especialmente as partidas de futebol, que duram em torno de 120 minutos”.

Aleluia justifica que as tarifas únicas “fere o princípio da proporcionalidade, pois obriga os usuários a pagar por um tempo de estacionamento que muitas vezes não utilizam na totalidade”.

A proposta, que aguarda a designação do relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na Casa Legislativa, ainda argumenta que o “ fracionamento da cobrança em períodos de até três horas, como já é feito em toda a cidade, permitirá uma maior justiça na tarifação, garantindo que os usuários paguem apenas pelo tempo efetivamente utilizado”, acrescenta.

Os torcedores e visitantes que vão à Arena Fonte Nova com os seus veículos, atualmente, variam entre R$ 25 a R$ 35, pelo período de quase 5h, a depender do ponto estacionado dividido entre Bolsão N e Bolsão EDG e EE, sob supervisão da empresa privada Estapar.

A tarifa fracionada, segundo o edil, ficará compatíveis com os preços praticados em outros pontos da cidade por meio da tarifa Zona Azul.

“A implementação desta lei contribuirá para uma melhor organização do trânsito, maior justiça na cobrança de tarifas e melhor utilização dos espaços de estacionamento na cidade de Salvador, beneficiando tanto os cidadãos quanto à gestão municipal”, concluiu.

A medida deve seguir para o aval dos demais vereadores na terça-feira, 11, conforme informou o presidente da CMS, Carlos Muniz (PSDB). Caso aprovado, o documento segue para a sanção do prefeito Bruno Reis (União Brasil).

 

FOTO: Antonio Queirós | CMS

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