A economia americana criou 8,059 milhões de empregos em abril, menos que o número de março, revisado de 8,488 milhões para 8,355 milhões e que os 8,350 milhões esperados pelos analistas, indicando um mercado de trabalho mais fraco que pode levar o Federal Reserve, do banco central americano, a antecipar o início do ciclo de corte de juros.
Já as encomendas à indústria americana, também divulgadas hoje, mostraram crescimento pelo terceiro mês consecutivo, de 0,7% em abril, mesmo porcentual de março, que teve o resultado revisado de alta de 1,6% para 0,7%, e ligeiramente acima do crescimento de 0,6% esperado pelo mercado. As encomendas de bens duráveis cresceram 0,6%, abaixo do dado de março, revisto de 0,7% para 0,8%, e da expectativa de 0,7% do mercado, mas também registra o terceiro mês seguido de crescimento.
Os dados de emprego chegaram a animar as bolsas, mas as indicações de que a indústria e a demanda por bens duráveis seguem fortes limitaram o entusiasmo dos investidores. O Índice Dow Jones acelerou a alta, de 0,04%, para 0,23%, enquanto o S&P500 e o Nasdaq reduziram ligeiramente as perdas, mas seguem em baixa, de 0,19% e 0,34%. O índice do dólar, o DXY, sobe 0,10%, para 104,25, e o rendimento do título de dez anos do Tesouro americano ensaiou uma queda maior, mas voltou para baixa de 0,04 ponto porcentual, para 4,36% ao ano. No Brasil, o Índice Bovespa acelerou a queda para 0,90%, para 120.935 pontos, e o dólar futuro sobe 0,7%, para R$ 5,27.
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