O mês de março registrou um aumento expressivo na base de investidores pessoas físicas na B3 pelo oitavo mês seguido, somando 5,1 milhões de investidores em renda variável e 16,3 milhões em renda fixa. O total de investidores na bolsa brasileira atingiu a marca total de 19,4 milhões de pessoas físicas (descontando as duplicidades de investidores que investem em produtos das duas modalidades), uma alta de 2% no ano. Desde 2020, a base de investidores já cresceu mais de 80%.
Em contato com o portal Bahia Econômica, Iuri Rocha, assessor de investimentos e sócio da ProInvestors, um escritório credenciado a XP, explicou que a chegada de jovens empreendedores no mercado financeiro tem sido um diferencial para o segmento. O especialista comenta que os jovens estão dominando algumas tecnologias que podem ser diferencial para o sucesso no mercado
“Os jovens empreendedores estão na vanguarda da inovação tecnológica no setor financeiro. Com o surgimento de fintechs e startups financeiras, estamos vendo uma revolução na forma como os serviços financeiros são oferecidos. Tecnologias como inteligência artificial, big data e blockchain estão sendo adotadas para melhorar a eficiência, segurança e acessibilidade dos serviços financeiros. Ao integrar essas inovações em nossas práticas diárias, estamos não apenas modernizando o setor, mas também criando novas oportunidades de investimento e crescimento”, escreve.
No balanço do 1º trimestre apresentado pela bolsa, o valor em custódia dos investidores também cresceu se comparado ao mesmo período do ano anterior: em renda variável (ações, ETFs, BDRs e FIIs, entre outros), o valor chegou a R$ 556,5 bilhões, uma alta de 27%; já em renda fixa (produtos de dívida e captação bancária) o valor em custódia atingiu a marca de R$2,2 trilhões, uma alta de 24% se comparado ao período anterior. A participação da pessoa física no volume do mercado de ações é de 18%. Em 2020, elas representavam 14%.
(Foto: Pixabay)
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