Nesta sexta-feira (24), a Bahia vai ganhar mais um instrumento para o desenvolvimento socioeconômico, celebrando um novo marco da mineração no estado. A Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) vai inaugurar a pedra fundamental da nova unidade industrial, na cidade de Irecê, em parceria com a Galvani Fertilizantes. Com investimento de R$ 340 milhões a partir de 2026, serão produzidas anualmente 350 mil toneladas de concentrado fosfático, destinadas ao complexo industrial de Luís Eduardo Magalhães, para serem transformados em fertilizantes.
A chegada da unidade industrial vai promover importantes impactos sociais e econômicos para Irecê, como um incremento milionário de impostos e a geração de 900 empregos. Durante sua operação, está previsto um aumento de R$ 31 milhões por ano na massa salarial do município. Além disso, será criado um Fundo para Educação, com recursos oriundos dos royalties da CBPM, ultrapassando R$ 1,5 milhão ao ano. A gestão do fundo será feita pela população local, a partir de um colegiado, respeitando critérios que serão previamente estabelecidos.
Outro destaque da planta industrial de Irecê são as inovações tecnológicas e o compromisso com a sustentabilidade. O processo de calcinação de fosfato, por exemplo, é inédito no Brasil e a separação de cálcio e magnésio também se dará de forma inovadora. Podem-se destacar ainda a ausência de barragem de rejeitos, baixo consumo de água, com 100% de recirculação, e o aproveitamento integral do minério.
Transversalidade
Priorizar o desenvolvimento social da Bahia nas ações de governo é uma determinação do governador Jerônimo Rodrigues. Para isso, a CBPM firmou Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com a Secretaria de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) – que será responsável por qualificar a mão de obra local e disponibilizar através do Sine Bahia – Bahiagás, Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais (SEI).
Durante o evento dessa sexta (24), a empresa assina acordo com a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), estabelecendo parceria para o direcionamento do calcário resultante do processamento do fosfato à agricultura familiar da região. Serão doadas 10 mil toneladas de calcário por ano.
Foto ilustrativa: Franc Silva/CBPM
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