A ceramista mais antiga em atividade no Brasil, a baiana Dona Cadu, morreu nesta terça-feira (21), aos 104 anos. Ela era doutora doutora honoris causa pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). O falecimento foi confirmado pelos familiares.
Ricardina Pereira da Silva, seu nome de registro, era rezadeira, sambadeira e dona do Samba de Roda Filhos de Dona Cadu, que tem seu filho como cantor. Ela nasceu no município de São Félix, na Fazenda Pilar, no Recôncavo Baiano e morava no distrito de Coqueiros, no município de Maragogipe.
A Coordenação de Fomento ao Artesanato da Bahia citou que Dona Cadu era muito respeitada no contexto do artesanato. “Permanece a memória o seu legado como mestra artesã da cerâmica, como sambadeira e toda a sua contribuição para a comunidade de Coqueiros e a cultura baiana”.
A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) decretou luto oficial de três dias.
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