Em 2022, Salvador tinha a menor taxa de analfabetismo da Bahia: 3,5% das pessoas de 15 anos ou mais de idade que moravam no município, ou 69.481 em números absolutos, não sabiam ler nem escrever um bilhete simples. Os dados são do Censo Demográfico 2022 – Alfabetização: Resultados do universo, divulgado nesta sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entre as 27 capitais, Salvador tinha o 4º maior número absoluto e a 13ª proporção de pessoas não alfabetizadas. Maceió/AL (8,4%), Teresina/PI (7,1%) e Rio Branco/AC (7,0%) tinham as maiores taxas de analfabetismo, enquanto Florianópolis/SC (1,4%), Curitiba/PR (1,5%) e Porto Alegre/RS (1,7%) tinham as menores.
Em 12 anos, o número de pessoas não alfabetizadas caiu 17,5% em Salvador, o que representou menos 14.723 moradores nessa condição. A taxa de analfabetismo, que era 4,0% em 2010, também recuou (-0,5 ponto percentual). Ainda assim, o município piorou no ranking de analfabetismo entre as capitais, indo da 14ª para 13ª maior taxa, entre 2010 e 2022, superando Cuiabá/MT, cuja taxa era 4,3% e passou a 3,3%.
Em Salvador, assim como na Bahia, a taxa de analfabetismo, em 2022, era bem maior entre as pessoas idosas (9,4% para quem tinha 65 anos ou mais) e entre quem se declarava indígena (4,7%). Porém, diferentemente do verificado no estado como um todo, na capital, as mulheres (3,6%) tinham uma taxa de analfabetismo ligeiramente superior à dos homens (3,3%).
A proporção de pessoas não alfabetizadas caiu em quase todos esses grupos populacionais, exceto entre as pessoas indígenas, que viram a taxa de analfabetismo variar positivamente, de 4,5% em 2010, para 4,7% em 2022. Ainda assim, a taxa de analfabetismo indígena em Salvador era a 7ª mais baixa entre as capitais.
Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília
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