Mais de 13,7 mil mães deram à luz na maternidade do Hospital Estadual da Criança (HEC). A partir do pré-natal, foram mais de seis meses de idas e vindas ao hospital, internações e uma gestação delicada.
Gael veio ao mundo prematuro, pesando 1,8 kg. Após o parto, a mãe do pequeno, Natália teve que ser internada na UTI, mas logo depois foi para o quarto e pôde ver o filho, que segue acompanhado até ter idade gestacional e peso adequados para alta hospitalar.
Natália descobriu a gravidez do terceiro filho após uma consulta preparatória para a realização de uma cirurgia renal. A apreensão pela gravidez de alto risco, devido a patologias da mãe, se transformou em esperança, quando a gestante foi encaminhada para o Hospital Estadual da Criança.
A maternidade em que Gael nasceu tem taxa de 100% de aleitamento materno na primeira hora de vida. Ainda de acordo com a coordenadora de Obstetrícia da unidade, a enfermeira Larissa Paiva, a taxa de mortalidade materna foi reduzida em 88% em 2023.
Desde janeiro, o hospital tem uma Casa de Gestante, Bebê e Puérpera, que dá suporte à maternidade de alto risco, apoiando as gestantes e mães a enfrentarem de forma mais leve e segura os desafios da gestação e da maternação de bebês prematuros na UTI.
Voltado para o atendimento de média e alta complexidade, o Hospital Estadual tem 260 leitos e serviços de diagnóstico e terapia, internação, atividades de ensino, pesquisa e ambulatório de especialidades médicas pediátricas.
Entre as especialidades estão: Urologia, Pneumologia, Cardiologia, Ortopediatria e Traumatologia, Neurologia, Nefrologia, Infectologia, Cirurgia Pediátrica e Oncologia. A unidade também tem profissionais como fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, farmacêuticos, assistentes sociais, enfermeiros e técnicos de enfermagem.
FOTO: Divulgação/ASCOM HEC
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