Em Entrevista ao Jornal A Tarde, o consultor econômico da Fecomércio-BA, Guilherme Dietze, comentou sobre o novo teto de juros do empréstimo consignado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) Segundo o especialista, a taxa precisa ser observada com atenção pois continua muito alta no país.
“Embora seja um ponto positivo, se a gente anualiza essa taxa de 1,68%, ela fica em torno de 22% ao ano. A gente está falando de um crédito que é consignado, que já está atrelado ao rendimento da pessoa, ao salário do benefício do INSS, então há uma segurança muito grande, um risco muito baixo, mas uma taxa de juros altíssima. Por mais que essa notícia seja positiva, eu destaco que a taxa anualizada por um crédito que não tem tanto risco, que é um crédito consignado, ainda é muito alta”, disse.
Após reunião do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), do Ministério da Previdência Social, a taxa de juros do consignado foi de 1,76% para 1,68% ao mês. As recorrentes quedas na taxa Selic- um instrumento da política monetária brasileira para controlar a inflação – ajudaram na definição do teto. Atualmente, a taxa básica de juros está em 10,75% ao ano, ajudando a estabelecer outras taxas de juros do país, como taxas de empréstimos, financiamentos e aplicações.
Foto: Marcello Casal Jr | Agência Brasil