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COLÉGIO ANTÔNIO VIEIRA COMENTA POLÊMICA DAS AULAS DE RELIGIÃO E DIZ QUE CONTEÚDO SEGUE NORMAS  DA EDUCAÇÃO ÉTNICO-RACIAL

João Paulo - 02/05/2024 08:00 - Atualizado 02/05/2024

O Colégio Antônio Vieira, no Garcia, respondeu aos ataques que a mãe de um estudante fez à instituição nas redes sociais por usar nas aulas de religião a obra Pequeno Manual Antirracista, da filósofa Djamila Ribeiro. Estudantes contaram que as aulas falam de amor, aceitação e compaixão e que o combate ao racismo, que além de ser uma violência, é considerado crime desde 1989. O tema é tratado através do livro como um exemplo de como ser um bom cristão. Djamila também respondeu.

Em nota, o diretor-geral do Colégio Antônio Vieira, Sérgio Silveira, pedagogo, mestre em Gestão Educacional e doutorando em Educação afirma que a escola segue a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, lembra que existe um Comitê para Educação Étnico-Racial e de Gênero no colégio e diz que essa educação é um imperativo de reconciliação e justiça.

Essa foi a segunda vez que o Colégio Antônio Vieira foi atacado por conta da bibliografia. Em 2019, mesmo ano do lançamento de Pequeno Manual Antirracista, um publicitário criticou a escola por usar a obra Na Minha Pele, de Lázaro Ramos. Na época, estudantes e ex-alunos defenderam a escola e lembraram que o padre Antônio Vieira, que dá nome ao colégio, lutou ferrenhamente contra a escravidão de povos e as discriminações.(Correio)

Crédito: Arquivo

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