A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) revelou que, até 2030, a perspectiva é que a Bahia tenha 634 parques solares fotovoltaicos em operação, com mais de 27 Gigawatts (GW) de potência instalada. Os dados consolidados são da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), e estima-se que os 71 parques em operação tenham investido R$ 9 bilhões e gerado 62 mil empregos em toda a cadeia produtiva.
O Gestor da pasta, Angelo Almeida, reafirmou que o time do governador Jerônimo Rodrigues tem trabalhado para contribuir com a transição energética com o enorme potencial baiano para a geração de energia elétrica por meio da fonte solar fotovoltaica. O estado apresenta condições ideais para o desenvolvimento do setor solar fotovoltaico na modalidade de geração centralizada, bem como em termos de geração distribuída. Em relação à geração centralizada de energia elétrica pela fonte, Almeida explicou que ainda há muito a crescer quando as usinas em construção e em construção a iniciar estiverem prontas. As 563 usinas estimam investir R$ 90,3 bilhões e serão capazes de gerar 750 mil vagas de trabalho.
Geração distribuída
Os 417 municípios apresentam unidades geradoras pela categoria de geração distribuída (GD) por fonte solar fotovoltaica no estado, totalizando 1,28 GW de potência instalada. A potência instalada em GD pela fonte solar equivale a cerca de 63% da potência outorgada de geração centralizada, isso demonstra a importância dessas conexões para o fortalecimento da segurança energética no estado. Dentro deste contexto, a microgeração equivale a 94% das conexões enquanto a minigeração equivale a 6%, sendo o grupo tarifário mais expressivo os de baixa tensão onde destacam-se as classes de consumo residencial, comercial e rural, nesta ordem.