Nesta segunda-feira (29), o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, afirmou que permanecerá no cargo após sugerir que poderia renunciar. A decisão ocorreu depois que a esposa do primeiro-ministro, Begoña Gómez, virou alvo de investigações por corrupção e tráfico de influência.
Sánchez cancelou sua agenda e publicou uma declaração, após a instauração da investigação, na quarta-feira (24), na qual afirmou que precisava “pausar e refletir” antes de tomar uma decisão definitiva sobre sua permanência no cargo. As acusações sofridas pela primeira-dama espanhola vinham ocorrendo desde o final de 2022, em canais da direita espanhola no Youtube. As informações foram negadas pelo Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), mas a associação tentou levar o caso aos tribunais.
Neste domingo (29), milhares de pessoas foram às ruas de Madri pelo segundo dia consecutivo, para pedir a permanência do primeiro-ministro no cargo. O premiê da Espanha também recebeu apoio de aliados internacionais. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contou que conversou com Sánchez e disse a ele que a sua liderança é importante “para a Espanha e para o mundo”.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil