Representantes de diversas instituições públicas, privadas e de instituições de ensino e pesquisa da Bahia e de Pernambuco reuniram-se, nesta segunda-feira (22), na sede do Senai Cimatec, em Salvador, para discutir a proposta de parcerias no âmbito de pesquisas e desenvolvimento de tecnologias voltadas para o sistema produtivo do Licuri e a elaboração do Projeto ATLAS do Licuri na Bahia.
A ação está sendo articulada por meio da parceria entre instituições do Governo do Estado da Bahia, a Cooperativa de Produção da Região do Piemonte da Diamantina (Coopes) e a Universidade Federal do Pernambuco (UFPE), além de outras organizações sociais e instituições de ensino.
Para o coordenador de Relações Institucionais da Coopes, Valdivino Araújo, a produção de um atlas, com foco no sistema extrativista do licuri, representa a possibilidade de criar capacidade real de planejamento e gestão de ações voltadas para esse sistema, tanto no que diz respeito aos aspectos produtivo e econômico, quanto ao socioambiental, sociocultural dos povos desses territórios.
“Eu diria que a maior importância desse atlas é a de criar dados estatísticos para embasar futuras ações, tanto do Estado quanto das organizações sociais desses territórios”.
Segundo Valdivino, estão entre as prospecções futuras para esse sistema produtivo, a partir da geração desses dados estatísticos do atlas, o acesso a novos mercados e acordos comerciais.
De acordo com Tais Nunes de Almeida, especialista do sistema produtivo do licuri na Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), entre os encaminhamentos da reunião estão a elaboração de um Termo de Referência do Atlas pelo Cimatec, Casa Civil, Bahiafarma e CAR. “O objetivo é mapear a quantidade de licurizeiros por território em todo o estado da Bahia, através do georreferenciamento”.
Foto: Ascom/Bahia Farma
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