Em 2022, o déficit habitacional do Brasil atingiu a marca de 6 milhões de domicílios, representando 8,3% do total de habitações ocupadas no país. Em comparação com 2019, quando o número era de 5.964.993, houve um aumento de cerca de 4,2% no total de domicílios deficitários. A informações são da Agência Brasil.
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (24) pela Fundação João Pinheiro (FJP), em colaboração com a Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, entidades responsáveis pelo cálculo do déficit habitacional no Brasil.
O déficit habitacional prevalece em famílias com renda domiciliar de até dois salários mínimos (R$ 2.640), principalmente aquelas enquadradas na Faixa 1 do Programa Minha Casa, Minha Vida do governo federal (74,5%). No contexto geral do indicador, destaca-se o ônus excessivo com aluguel urbano (famílias com renda domiciliar de até três salários mínimos que gastam mais de 30% de sua renda com aluguel), totalizando 3.242.780 domicílios, o que representa 52,2% do déficit habitacional.
Foto: Ministério das Cidades