A Embasa reforçou a sua estrutura financeira, para a captação de recursos, e das áreas de engenharia e operação, para tirar do papel as obras estruturantes necessárias para o cumprimento do marco legal do saneamento. Durante o 2º Fórum Internacional Universalizar, encerrado na última sexta-feira (12), em Salvador, o presidente da companhia baiana, Leonardo Góes, reforçou que a Embasa tem previsão de aplicar recursos da ordem de R$ 6,7 bilhões, sendo R$ 5,5 bi próprios, e R$ 1,2 bi captado no mercado, neste quinquênio (2024-2028).
Ao palestrar no painel, “Investimento público como instrumento para a universalização do saneamento”, Leonardo Góes, reforça que R$ 1,7 bilhão já está em execução (em 2024) a com previsão de começar 32 empreendimentos de grande porte. “Já temos diversas obras de implantação ou ampliação de sistemas de esgotamento sanitário em andamento, com recursos da ordem de R$ 628 milhões, e outras com foco nos sistemas de abastecimento de água, com aportes emergenciais, para minimizar os efeitos da escassez hídrica, no montante de R$ 863 milhões”, afirma e 214 milhões em desenvolvimento institucional. A meta é atender 99% de acesso da população a abastecimento de água e de 90% de acesso à rede coletora de esgoto até 2033, estabelecida pelo Marco Legal do Saneamento.
Neste contexto de cumprimento dos contratos e da universalização do saneamento, a Embasa começou a executar as obras de ampliação do sistema de esgotamento sanitário de Simões Filho (R$ 52,9 milhões), Capim Grosso (R$ 76,5 milhões) e Senhor do Bonfim (R$ 82,8 milhões). Também neste ano, há a previsão de iniciar obras em Conceição do Coité, Serrinha, Riachão do Jacuípe, Ruy Barbosa e Jequié. Em abastecimento de água, serão ampliados os sistemas integrados de abastecimento de Serrolândia, Simões Filho (2ª etapa), Jequié, do Recôncavo e Ipiaú, entre outros.
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