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ALAGAMENTOS CAUSAM PREJUÍZOS DE ATÉ R$ 5 MIL PARA MORADORES DE PARQUE SÃO CRISTÓVÃO

João Paulo - 10/04/2024 06:57 - Atualizado 10/04/2024

Ruas alagadas pelo volume de chuva, casas invadidas pela água e prejuízos que doem no bolso. É com isso que moradores do Parque São Cristóvão, em Salvador, precisaram lidar nesta terça-feira (9). No bairro, que fica nas margens do Rio Ipitanga I, a água do afluente subiu há quatro dias, quando as chuvas começaram na capital. Com a persistência da precipitação e a abertura da barragem para que esta não estourasse, o rio chegou nas ruas do Parque e, depois, ao interior das casas, causando perdas de até R$ 5 mil para quem mora no local.

“A geladeira queima, a máquina de lavar para de funcionar, os móveis são estragados pela água, ficando sem condição de utilizar. Aproximadamente, o prejuízo já é de R$ 5 mil, e pode ficar maior, já que eu estou com o carro na garagem e não tenho como tirar porque a rua está toda alagada. Se continuar subindo, como está desde sábado, a tendência é piorar, porque pode também afetar meu veículo. E todo ano é assim, já passei por problema parecido antes”, reclama Fernando da Silva, 43, que mora no Parque São Cristóvão há sete anos e trabalha como motorista por aplicativo.

Uma outra moradora, que prefere não se identificar, diz que perdeu o sofá e o hack de casa, totalizando um prejuízo de R$ 2 mil. Além de citar o problema, assim como Fernando, ela destaca que é recorrente. Por isso, junto com familiares, até conseguiu se antecipar à chegada das águas em relação a outros eletrodomésticos, mas não teve tempo para mover os itens mais pesados para que não fossem molhados.

“Estava com mais uma pessoa em casa e deu para salvar ventilador, cadeira e outros itens que são mais leves, que a gente conseguiu colocar em cima das coisas. Mas não dava para pegar o sofá, por exemplo, que serviu de abrigo para essas coisas e está com o material todo prejudicado pela água. O hack, que é baixo e de madeira, está na mesma situação. Juntos, os dois foram R$ 2 mil. Outra vez, perco coisa. Já tive TV perdida há dois anos. É muito difícil ficar perdendo as coisas para a chuva”, lamenta.

Crédito: Arisson Marinho/CORREIO

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