No próximo domingo (7), às 16h, o Bahia tem uma missão: conquistar o 51º título do Campeonato Baiano e ampliar a hegemonia no estadual. Alcançar o objetivo, no entanto, não será fácil, já que o tricolor perdeu o jogo de ida por 3×2 e terá que vencer por pelo menos dois gols de diferença para levantar a taça no tempo normal na Fonte Nova. Precisando mais do que nunca do poder de ataque, um certo coringa pode ser a arma do Esquadrão.
Firmado por Rogério Ceni na função de falso 9, Thaciano chega em alta como um dos trunfos do Bahia para desbancar o rubro-negro. O retrospecto do camisa 16 contra o maior rival, aliás, é positivo. Nos três clássicos disputados esse ano, ele balançou as redes duas vezes. Curiosamente, os dois gols foram marcados no Barradão. No primeiro Ba-Vi do ano, ainda pela fase de grupos do Baianão, Thaciano aproveitou o passe de Everaldo e encobriu Muriel para empatar o duelo em 1×1. Já no último encontro com o Leão, pela partida de ida da final, ele foi o responsável por abrir o placar para o tricolor.
Não é novidade que Thaciano ativou o modo artilheiro em 2024. Na atual temporada, o jogador marcou seis gols e deu três assistências em 16 compromissos. Para efeito de comparação, ele já igualou o melhor desempenho pelo Bahia, conquistado no ano passado, quando precisou de 35 jogos para anotar os mesmos seis tentos. A temporada mais artilheira do coringa, aliás, foi em 2017, quando marcou 10 gols em 27 partidas pelo Boa Esporte. Volante de origem, desde os tempos do Grêmio que o jogador costuma fazer outras funções, atuando mais avançado no meio-campo, na lateral direita e, agora, no ataque. O desempenho e disposição fizeram o camisa 16 receber elogios de Rogério Ceni.
“O Thaciano não é o cara que dribla, não é o cara que mais salta, mas é o cara que melhor reúne todos os aspectos. É o cara que é nota sete em tudo. Reúne várias características e precisa ser muito valorizado. Quando eu preciso dele aberto, ele faz; de pé trocado, ele faz. É um jogador muito útil. Faz todas as coisas bem. E o principal, ajuda na hora de marcar. Nunca se entrega. Ele só sai quando está já sem condições. E está em um ano muito especial. Talvez seja nossa principal peça”, analisou o treinador.
Crédito: Tiago Caldas/EC Bahia