Quem passa pelas ruas de Salvador pode perceber a quantidade de espaços comerciais com placas de vende-se ou aluga-se. Boa parte desses imóveis disponíveis para locação é consequência de que muita gente ainda trabalha em casa, com isso muitos espaços ficaram vazios. Ainda assim, uma pesquisa da FipeZap apontou um aumento na locação de salas e conjuntos comerciais.
De acordo com o índice, FipeZap, no mês de fevereiro, houve uma alta de 0,73% de locação de imóveis comerciais em algumas cidades onde foi feito o monitoramento. Em Salvador, os dados apontaram que o preço médio de aluguel de imóvel comercial por m² no último mês estava no valor de R$40,21. Já o valor da venda desses espaços, a capital baiana detinha o menor preço por m²: R$5.074. Os dados também mostraram que as vendas desse tipo de imóvel registraram um leve aumento de 0,07% em outras cidades monitoradas pelo FipeZap, o aluguel de salas comerciais em São Paulo o aumento foi de +0,35%. Ela é a principal capital representada no levantamento.
As demais são: Rio de Janeiro, que mostrou uma alta de +1,54%, seguida de Belo Horizonte (+0,85%), Curitiba (+0,93%), Florianópolis (+0,84%), Brasília (+2,77%), Salvador (+0,39%) e Niterói (+1,2%). Por outro lado, duas cidades sofreram uma queda no aluguel de espaços comerciais. São elas: Porto Alegre (-0,19%) e Campinas (-0,13%). Na capital baiana, os bairros onde o índice de venda de imóvel comercial se destacou foi em Pernambués (R$ 6.667 /m²), Ondina (R$ 6.552 /m²), Caminho das Árvores (R$ 5.820 /m²), Rio Vermelho (R$ 5.795 /m²), Pituba (R$ 5.385 /m²), Brotas (R$ 4.587 /m²) e Graça (R$ 4.493 /m²). Já os bairros que têm o menor valor de venda por m² em Salvador são: Itapuã (R$ 3.179 /m²), Centro (R$ 2.462 /m²) e Centro (R$ 2.114 /m²).
Para o economista da DataZAP, Lucas Gerez, o aumento nos preços dos aluguéis é consequência da circulação de pessoas nos centros das cidades. “Esses elementos aumentam a demanda por salas comerciais para locação, impulsionando os preços dos aluguéis. O fato dos imóveis como salas comerciais estarem condicionadas ao mercado de crédito livre, sem taxas subsidiadas, os tornam ainda mais suscetíveis às condições de financiamentos”, comentou.
Foto: Tomaz Silva – Agência Brasil