O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva realiza uma força-tarefa para aumentar o crédito imobiliário atrelado ao FGTS e direcionado à população de baixa renda. O foco principal é a faixa 1 do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), que beneficia famílias com rendimento de até R$ 2,6 mil.
A medida mais recente desse pacote é o FGTS Futuro, que deverá ser liberado no final deste mês, durante uma reunião do conselho curador do fundo. A modalidade em questão prevê que os depósitos futuros sejam utilizados como garantia para os devedores na aquisição da casa própria.
O conjunto de medidas, que começou a ser implementado em 2023, também envolve o aumento de subsídios para a habitação popular, o alongamento dos prazos de pagamento e a diminuição das taxas de juros, principalmente para famílias do Norte e Nordeste.
Há também parcerias com Estados e municípios para que os gestores doem terrenos para a construção de moradias ou direcionem emendas parlamentares ao MCMV, visando reduzir o valor da entrada ou das prestações do crédito.
“Tudo isso é para a gente tentar trazer as pessoas que ganham cerca de R$ 2 mil para dentro do financiamento (imobiliário)”, afirma Inês Magalhães, vice-presidente de Habitação da Caixa Econômica Federal.
(Estadão)
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