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PROJETO BAIANO RECEBE RECONHECIMENTO DA ONU PELO FUNDO DE DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA

Emilly Lima - 12/03/2024 15:59

Pelo segundo ano consecutivo, o Projeto Pró-Semiárido da Bahia foi destacado como o melhor entre mais de 120 iniciativas financiadas pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida) em todo o mundo. O programa, que promove o Desenvolvimento Rural Sustentável na região semiárida do estado, tem sido um catalisador de mudanças positivas para as comunidades rurais.

Desenvolvido pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), o Pró-Semiárido tem impactado positivamente 32 municípios, beneficiando mais de 70 mil famílias com investimentos que ultrapassam os R$ 280 milhões.

O governador Jerônimo Rodrigues celebrou o sucesso do projeto nas redes sociais, destacando o compromisso do estado com o desenvolvimento sustentável e a melhoria das condições de vida no campo. “Esse novo reconhecimento reflete o nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável e em melhorar a vida no campo, além de consolidar a Bahia como referência global em projetos de desenvolvimento rural”, afirmou Jerônimo.

Jeandro Ribeiro, diretor-presidente da CAR, salientou que o reconhecimento valida os esforços do governo em erradicar a fome e a pobreza. “É uma prova do compromisso e dedicação em proporcionar condições dignas e sustentáveis para as famílias rurais”, ressaltou.

O Pró-Semiárido se destaca por sua abordagem participativa e suas metodologias inovadoras, que incluem o levantamento das necessidades das famílias agricultoras, a implantação de tecnologias sociais adaptadas à realidade local e o apoio para o acesso ao mercado de produtos agrícolas.

O projeto também tem sido fundamental para o empoderamento das mulheres e dos jovens rurais, como destacado por Jaiane Souza de Jesus Silva, Agente Comunitária Rural em Queimadas. “Quando o projeto chegou no meu território, em 2017, os jovens elaboraram as metas e foi nesse momento que eu tive a oportunidade de ter a minha voz ouvida, o que era algo que não acontecia antes”, afirmou.

Evanice Lopes, presidente da Central de Mulheres Urbanas e Rurais de Saúde (Cemur), ressaltou o impacto das ações do projeto. “É um projeto que deixa um legado porque está trazendo a humanização, não simplesmente uma obra de poder público, mas um projeto, uma proposta de humanização e de organização da sociedade civil para que se desenvolvam e consigam seus interesses e melhor qualidade de vida”, destacou.

Foto: Mateus Pereira/GOVBA

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