De acordo com o 10° relatório anual do Banco Mundial sobre Mulheres, Empresas e Direito, o Produto Interno Bruto (PIB) global poderia aumentar em mais de 20% com políticas públicas que removessem as dificuldades impostas às mulheres no mercado de trabalho.
O estudo indica que, ao adotar medidas que aprimorassem as condições de trabalho e a abertura de empreendimentos para mulheres, o potencial de crescimento destravado poderia dobrar a taxa de crescimento global década seguinte.
“As mulheres têm o poder de turbinar a economia global em crise”, afirma a economista-chefe do Banco Mundial, Indermit Gill, observando que as reformas para prevenir a discriminação desaceleraram.
O texto diz que os obstáculos que as mulheres desafiam para entrar na força de trabalho global possuem não só barreiras à abertura de empresas, mas também disparidades salariais persistentes e proibições de trabalhar à noite ou em empregos considerados “perigosos”.
Envolvendo 190 países, a pesquisa indica que nenhuma nação, nem mesmo as mais ricas, oferece uma verdadeira igualdade de oportunidades aos dois gêneros. Considerando as diferenças jurídicas que envolvem a violência e o serviço de cuidado com as crianças, as mulheres possuem de apenas dois terços (64%) dos direitos legais que os homens têm.
(G1)
Foto: Divulgação