Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, afirmou nesta sexta-feira (8), que o termo “renacionalização de ativos” é “mofado” e não faz parte do vocabulário da atual gestão da Petrobras. Segundo ele, a Petrobras não vai recomprar ativos que anteriormente pertenciam à empresa e foram vendidos à iniciativa privada no passado, mas vai continuar discussões sobre o que interessa do ponto de vista de negócio.
“‘Renacionalização’ de ativos não faz parte do nosso vocabulário. Olhamos para qualquer um desses ativos (vendidos no passado) como ativos de negócios. E se tiver de ter maioria por questão estratégica, teremos. Se não for o caso, não teremos. Se não for do interesse da Petrobras, não faremos proposta ou abordagem qualquer. Não estamos aqui para renacionalizar, reestatizar, nada disso. Estamos olhando ativos e vendo se interessa ou não”, disse.
Durante uma teleconferência, Prates falou com os investidores sobre os resultados do quarto trimestre de 2023. Antes, na teleconferência, ele já havia reiterado que Vibra (Ex-BR Distribuidora) “não está na mesa” e que não há estudos para recompra dessa empresa dentro da Petrobras.
Prates disse que há conversas sobre o porquê da Petrobras recebeu um convite dos atuais donos, sobre especificamente a Refinaria de Mataripe (Ex-Rlam, vendida à Acelen, controlada pelo fundo Mubadala), na Bahia.
“Conversamos com eles porque recebemos um convite. Achamos interessante analisar e estamos analisando”, disse sobre a convocatória para negociações da Acelen sobre a refinaria e outros negócios de biorrefino no apagar das luzes de 2023.
(Estadão)
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