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PRETA GIL EXPLICA POR QUE SE CALOU DIANTE DA POLÊMICA COM A CHOQUEI, PÁGINA AGENCIADA POR SUA EMPRESA MYND8

Bruno Alves - 06/03/2024 18:29

A jovem Jéssica Vitória atentou contra a própria vida após uma fake news de que seria o novo affair do humorista Whindersson Nunes

Preta Gil foi convidada do programa “Roda Viva”, da TV Cultura, nesta segunda-feira (05). A cantora comentou pela primeira vez sobre o caso da jovem Jéssica Vitória, que atentou contra a própria vida após uma fake news de que seria o novo affair do humorista Whindersson Nunes.

Apesar de não ter sido a pioneira ao divulgar a fake news , a página Choquei replicou a história e ajudou a popularizá-la no Twiter/X  e Instagram. O perfil já foi um dos agenciados pela Mynd, agência de marketing de influência que tem a cantora como uma das sócias. Após a morte da jovem, a empresa passou a ser alvo de muitas críticas e, também, de ataques de ódio e de novas notícias falsas, especialmente de bolsonaristas.

Preta ponderou que a Choquei não possuía mais vínculo com a Mynd quando tudo aconteceu. “Primeiro de tudo, meus sentimentos à família da Jéssica. Era uma tragédia, assim, anunciada, a gente tinha que falar seriamente sobre isso. A Mynd não tem nenhuma ligação ou relação com a Choquei. Lá atrás, em 2018, eles faziam parte, mas logo depois saíram”, relatou.

Preta ainda acrescentou que a campanha difamatória contra sua empresa teve motivação política: “O que aconteceu é que, pegaram um print do site, onde ainda tinha a logo da Choquei e, por mil questões, que depois a gente foi mapeando, a gente viu que tinha uma ligação extremamente política em ligar meu nome com o que tinha acontecido, infelizmente, nessa fake news”, pontuou. No mesmo período, diversos sites apontaram que o presidente Lula se elegeu graças à “articulação de perfis de fofoca orquestrada pela Mynd8”, como publicou o site Gazeta do Povo.

Preta também explicou que o trabalho da Mynd com as páginas – apesar de não agenciar a Choquei, eles trabalham com diversos perfis de fofoca e entretenimento – é conectá-las às grandes marcas para ativações e publicidades. O serviço é conhecido como “banca digital”. A empresa já esclareceu publicamente que não interfere nos conteúdos não-publicitários de seus agenciados.

Preta divide a sociedade da Mynd com Fátima Pissarra, Carlos Scappini e Marcus Buaiz. Por ser a mais famosa entre os empresários, Preta teve seu nome diversas vezes citado meio ao escândalo. No entanto, optou pelo silêncio. Ainda em entrevista ao “Roda Viva”, ela explicou o motivo de demorar a se pronunciar.

“Foi muito difícil, porque era uma inverdade, era uma fake news [a relação da Mynd com a Choquei]. A gente entendeu que ali, naquele momento, não era a hora de eu me colocar e falar. Se eu falasse sobre isso, eu ia trazer essa notícia pro meu tamanho. Muitas pessoas que não tinham sido atingidas por aquilo iam acabar sendo”, justificou.

 

Por fim, Preta garantiu que o escândalo não prejudicou a reputação da Mynd no mercado da influência. “Foi com o objetivo de prejudicar. Prejudicar a minha imagem, meus negócios. A gente conseguiu com muita força, eu e meus sócios, com a credibilidade que a gente tem no mercado, aos agenciadores, aos nossos clientes, a gente passou por essa barra e só se fortaleceu. E, agora, a gente traz uma prática, que é de ter mais ética nesse meio digital”, refletiu.

Foto/Reprodução: Divulgação/Nadja Kouchi

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