Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho do Magazine Luiza e fundadora do Grupo Mulheres do Brasil, participou ontem de um evento um evento em Salvador para falar sobre o tema do empreendedorismo feminino. Segundo reportagem do Jornal Correio ela afirmou que a sua marca no setor empreendedor se deu, para além do apoio da família, graças à sua capacidade de perseguir seus objetivos.
“Uma coisa sempre me moveu desde os 12 anos de idade: eu tinha o propósito de tocar na banda, eu não queria só ver a banda passar. […] Fiz um pacto de não perder a minha essência e, quando eu estava em uma mesa e os homens não me davam confiança, eu levantava a mão e dizia ‘eu acho que vocês deviam me ouvir, eu tenho uma ideia ótima’. O que me ajudou muito foi a minha autoestima, eu me acho uma espetáculo”, frisou a dona da Magazine luiza.
Outro diferencial que contribuiu para a sua trajetória, segundo Luiza, foi a habilidade de ‘somar QIs’. “Eu aprendi a ser inteira em tudo que estou fazendo. Se estou conversando com a pessoa mais simples, ela é a mais importante. Se eu estou conversando com outra pessoa, ela é a mais importante. Aprendi a escutar todo mundo, é isso que chamo de somar QIs”, esclareceu.
Foi movida por esse aprendizado que ela decidiu lançar na pandemia, por meio do Magazine Luiza, o primeiro programa de trainee exclusivo para pessoas negras. O programa, que foi alvo de diversas críticas, tinha como intuito garantir a presença de negros na empresa – com possibilidade de alcançar cargos de liderança internamente. A ação se deu porque havia poucas pessoas negras nessas posições de poder.
Crédito: Ana Lucia Albuquerque/CORREIO