

Segundo fontes a par do caso, a companhia aérea Azul contratou dois assessores financeiros, Guggenheim Securities, o banco de investimento da Guggenhein Partners, e o Citigroup, para tentar comprar pelo menos parte da Gol.
Ambos os bancos ajudarão a Azul a decidir pela compra de uma parcela ou mesmo pela totalidade da Gol, disseram essas fontes que preferiram ficar no anonimato.
Um terceiro cenário é o negócio não evolucionar. Atualmente, a Gol está sob proteção do Chapter 11, o equivalente nos Estados Unidos à recuperação judicial do Brasil. Uma possível proposta da Azul precisaria ser aprovada pelos credores da Gol.
Nesta terça-feira (5), os rumores no mercado sobre a transação estimularam os papéis de Gol e Azul. As ações de ambas aumentaram aproximadamente 5% por volta das 15h30.
O processo de recuperação da Gol começou no final de janeiro. Desde então, a Justiça de Nova York concedeu um empréstimo de US$ 1 bilhão para a companhia na modalidade Debtor-in-Possession (DIP). O valor tem sido liberado gradualmente. Até o momento, a aérea teve acesso a US$ 550 milhões, com US$ 450 ainda a serem recebidos.
(Estadão)
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