As ações da C&A (CEAB3) dispararam nesta quinta-feira (29), atingindo sua máxima desde agosto de 2021, impulsionadas pela repercussão positiva do resultado do último trimestre de 2023. O lucro líquido ajustado registrou um salto de quase 100%, enquanto a receita líquida total expandiu cerca de 18%. As informações são do portal InfoMoney.
Os papéis da varejista de moda apresentaram uma elevação de 6,56%, atingindo R$ 9,58, destacando-se como o melhor desempenho do índice Small Caps, que cedia 0,69%. Na máxima até o momento, as ações chegaram a R$ 9,60.
Analistas do Itaú BBA destacaram a solidez dos resultados, superando as estimativas da casa tanto na divisão de varejo quanto na divisão de financiamento ao consumidor. Eles também ressaltaram que a alavancagem foi melhor do que o previsto para 2023.
“Como consequência, os resultados da empresa provavelmente serão os mais fortes em nossa cobertura de varejo de vestuário de renda média para a temporada de resultados do quarto trimestre de 2023”, afirmaram em relatório enviado a clientes na noite de quarta-feira.
“A entrega consistente de resultados nos próximos trimestres, tanto na divisão de varejo – que enfrenta comparações mais difíceis tanto para vendas mesmas lojas quanto para margens – quanto na divisão de financiamento ao consumidor – com inadimplência sob controle – poderia trazer ‘upside risk’ às nossas estimativas para 2024 e 2025”, acrescentaram.
O Ebitda ajustado da C&A aumentou 37,7%, para R$ 501,5 milhões, com a margem subindo para 21,9%, de 18,7% um ano antes. A receita líquida de vestuário aumentou 18,8%, para quase 2 bilhões de reais, com as vendas mesmas lojas crescendo 18,5%.
Após a teleconferência da C&A com analistas sobre o resultado, a equipe do Citi destacou que a administração compartilhou uma perspectiva otimista para 2024, com progresso contínuo em melhorias estruturais e um foco claro no aumento de vendas por metro quadrado.
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