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CORTE NO ORÇAMENTO DEVE FAZER UFBA MUDAR FUNCIONAMENTO E RACIONALIZAR ÁGUA E AR-CONDICIONADO

João Paulo - 28/02/2024 09:00

O corte orçamentário que reduziu em R$ 13 milhões o aporte de custeio da UFBA em 2024 (Veja aqui) deve afetar a maneira como a universidade utiliza água, energia e aplica manutenção nos seus equipamentos ao longo do ano. Segundo reportagem do Jornal Correio, com o corte, a Ufba terá em 2024 um orçamento 7% menor em relação ao ano passado.

Enquanto, em 2023, o orçamento de custeio foi de R$ 186,3 milhões. Neste ano, ele cai para R$ 173,2 milhões. O orçamento de custeio, que foi afetado pelo corte, se refere aos recursos aplicados em despesas com contratos de prestação de serviços, aquisição de materiais de consumo, diárias, passagens, bolsas e benefícios aos estudantes. Se difere, por exemplo, do orçamento de capital, que é aplicado em construções, instalações e aquisição de equipamentos e materiais permanentes.

Mesmo com os cortes no orçamento referente a bolsas e benefícios, a Ufba garante que não haverá cortes no auxílio que dá aos estudantes. “As bolsas e auxílios são prioridades da gestão da Universidade e serão mantidos. Grande parte desses benefícios integra a rubrica de assistência estudantil, que teve seu valor aumentado em cerca de 15% em relação a 2023, totalizando R$ 42,5 milhões”, completa a universidade.

Há, no entanto, uma incerteza sobre a aplicação de R$ 8,7 milhões desse montante, que é condicionado à abertura de crédito adicional pelo Governo Federal ao longo do ano, algo que pode não acontecer caso haja frustração de receitas. Isso impediria, por exemplo, a ampliação de ações afirmativas por parte da Ufba. Paulo Miguez, reitor da universidade, descarta, ainda, qualquer paralisação em suas atividades por conta do corte.

“A Ufba, em hipótese alguma, paralisará suas atividades em função das restrições orçamentárias. Resistiremos! Ao informar sobre a delicada situação orçamentária em que se encontra, a universidade busca sensibilizar a sociedade e seus representantes, alertando para a importância fundamental da Universidade para o desenvolvimento social da nação […]”, declara Miguez.

Crédito: Marina Silva/CORREIO

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