Fibromialgia é uma doença que atinge, em média, de 3% a 6% da população brasileira. Dores crômicas no corpo, distúrbios de sono e fadiga são alguns de seus sintomas. Segundo os dados da Sociedade Brasileira de Estudos para a Dor (SBED), no total de diagnósticos, 90% são em pessoas do sexo feminino, na faixa dos 30 a 50 anos.
“Ainda não existe uma explicação concreta dos motivos para a maior incidência de Fibromialgia ser em mulheres. Mesmo com a variação na faixa etária, que aponta para mulheres com idade antes e depois da menopausa, acredita-se que o diagnóstico esteja relacionado às questões hormonais e também fatores genéticos”, ressalta a especialista em Acupuntura e Clínica da Dor, na Clínica de Terapia da Dor (CTD), Dra Juliana Badaró (CREMEB 6032 / RQE 11518).
No entanto, a síndrome de Fibromialgia ainda é um pouco conhecida pela população de forma geral. Além das dores físicas, que é o principal sintoma, apresenta também sintomas psicológicos que podem causar grande impacto na qualidade de vida do paciente, como crises de ansiedade e depressão, além de perda de memória e alterações intestinais.
O diagnóstico é realizado por meio de consulta clínica, em atendimento individualizado, onde são considerados o histórico clínico, os sintomas apresentados pelo paciente, bem como a associação com outras patologias, que podem alterar por completo o tratamento.
(iBahia)
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