A Bahia conquistou o sétimo lugar entre os estados brasileiros com o maior número de startups, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Startups (ABSTARTUPS) e pela Deloitte. Este feito destaca a Bahia como o estado nordestino mais bem posicionado no cenário das startups, ressaltando o papel crucial do Parque Tecnológico da Bahia no impulsionamento de empresas inovadoras.
O levantamento do ecossistema de startups em 2023 contabilizou 2.593 empresas em todo o país, revelando um aumento significativo de 27% no número de novas startups na Bahia entre 2022 e 2023. Esse crescimento foi ainda mais expressivo no interior do estado, atingindo 53% no mesmo período.
André Joazeiro, secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), comemorou o destaque da Bahia no ranking, destacando os desafios de competir com regiões mais favorecidas como Sul e Sudeste. Ele ressaltou os esforços do governo em estimular a ciência, o empreendedorismo e a inovação, criando oportunidades para a juventude e buscando expandir o desenvolvimento para todas as regiões do estado.
Agnaldo Freire, superintendente de Inovação da Secti, enfatizou os investimentos feitos pelo estado para apoiar o setor de startups, incluindo convênios com o Sebrae no valor de R$ 7,4 milhões e a realização do Bahia Tech Experience (BTX), o maior evento de startups do Norte e Nordeste.
Atualmente, o Parque Tecnológico da Bahia abriga 28 startups, e a incubadora de empresas Áity adaptou sua trilha para ocorrer de forma virtual, facilitando o acesso de startups do interior sem a necessidade de deslocamento.
Entre os destaques do cenário de startups na Bahia estão empresas com mais de 10 anos de existência, centenas de colaboradores e faturamento milionário, atuando em diversos segmentos e alcançando mercados além das fronteiras estaduais.
Rafael Guedes, diretor executivo da Associação de Empresas do Parque Tecnológico da Bahia (AEPTECBA), ressaltou o compromisso em impulsionar as startups baianas no mercado, oferecendo mentorias, consultorias personalizadas e acesso a programas durante o período de incubação de dois anos.
Foto: Divulgação / Secti