Com as UPA´s da cidade e as emergências dos hospitais lotadas, os soteropolitanos estão sofrendo com as viroses do pós-carnaval. Em entrevista ao Jornal Correio a infectologista Clarissa Ramos explica que a virose, apesar de esperada, é recorrente depois do Carnaval por conta da quantidade de pessoas reunidas e o comportamento comum que se tem na folia. “As multidões são muito decisivas no fator de contágio porque, quando há proximidade entre pessoas se tem transmissão da doença. Isso é um fator determinante no caso das viroses respiratórias , como a que está sendo relatada”, diz.
“Essas viroses são transmitidas por gotículas, por saliva, assim como ocorre com a Covid-19. Então, um contato próximo, com menos de um metro de distância da pessoa, facilita a transmissão da doença. Imagine só no Carnaval, onde se tem beijos, uma proximidade e intimidade maior. Há um risco bem mais alto de transmissão”, explica Clarissa, que coloca a proximidade como fator mais decisivo para contágio que as longas jornadas sem alimentação, hidratação e descanso mínimos.
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