Uma latinha de cerveja na mão e correr atrás do trio é o que todo folião quer, mas não tem como aguentar essa maratona de “barriga vazia”. E pra forrar o estômago dos esfomeados, os ambulantes vendem todo tipo de comida no Circuito Dodô (Barra/Ondina).
Nas ruas detrás do Farol e Porto da Barra, e no fim do trajeto, perto do Monumento das Gordinhas, em Ondina, dá pra encontrar hot dog, pizza, açaí, coxinha, pastel com caldo de cana e até pirão! Os preços dos pratos encontrados variam entre R$ 2 e R$ 35 .
Mas, de todas as opções, o hambúrguer é um dos mais procurados. No ReZenha, por exemplo, a média diária na folia é de 400 vendas. No cardápio, o foodtruck tem três opções tudo a ver com a festa, são elas: o burguer Rezenha, por R$ 20, Migué, de R$ 25, e Baixaria, que é o mais vendido da casa, por R$ 30.
A dona do foodtruck, Amanda Zenha, explica o motivo da preferência. “O pessoal pede por causa do nome ‘baixaria’. Eles chegam falando ‘eu quero baixaria’ […] e nosso atendimento é rápido, a galera pede e já sai pronto. Deixamos na estufa pra ficar bem quentinho”, afirma.
Foliões procuram comida que dê muita energia
Desde às 11h da manhã de quinta-feira (8), no primeiro dia oficial do Carnaval, já havia barraquinhas e cachorro-quente montadas para atender a demanda perto do circuito. O tempo foi passando, os blocos foram saindo e, com eles, chegando também a oferta de mais outros pratos.
De Ondina até a Barra, a reportagem encontrou opções práticas, como coxinha e pastel, mas também pratos pra encher a barriga do folião. Afinal, ao final do percurso, só a fome pode “gritar mais alto” que o cansaço. Nesse caso, o protagonista é o pirão, que tem de vários sabores em diversas barracas.
E quem tem um cardápio especialista em comida pra encher o prato é a cozinheira Cleide Cunha. A barraca dela, na Avenida Oceânica, oferece pirão de aipim com salada de manga – por R$ 25 -, hambúrguer – de R$ 30 – e baguete recheada – um prato com carne mista, calabresa, frango, 10 de tipos de molho, salada vinagrete ou batata palha, por R$ 30.
“Quando as pessoas veem a baguete ‘o olho cresce logo’, quem quer comer muito vai pra baguete, vendo uns 200 por dia. O pirão é mais fácil de encontrar em qualquer lugar, a venda é de 140 diários”, conta.
Na barraquinha da cozinheira Sueli Santos, 62, o carro-chefe é pirão de aipim com carne mista e camarão, por R$ 25, já os de outros sabores saem por R$ 20.
Pirão é preparado na hora; barraca fica na Barra
“O pessoal fica com fome. Vem todo mundo já pronto pra comer. E meu produto é gostoso, tem purê de aipim, é mais caseiro, vem com salada de vinagrete, dá sustância”, justifica.
É o caso da aposentada Fátima Lopes, de 67 anos, que chegou já perguntando o tamanho da pizza. “Eu almocei e sai de casa 15h é só cheguei aqui agora [na Barra, por volta de 17h30] então já quero comer de novo. Mas é pra é pra encher a barriga”, diz brincando.
Além da fome, o Carnaval da Bahia tem mais um requisito para lidar, o calor. Pra resolver isso, a principal procura é de açaí. A vendedora Samara Rosário tem um carrinho móvel com os sabores do gelado e alguns condimentos. O mais barato é o copo de 200 ml, que sai por R$ 10 é mais caro é de 500 ml, R$ 20.
Restaurantes
A maior parte dos restaurantes na região fecham a partir da tarde, quando os tiros começam a sair, mas pra quem quer uma opção mais sofisticada perto da folia há opções.
Uma delas é o tradicional Alfredo’ro, que fica dentro do circuito. O local vai funcionar todos os dias, sendo, até terça (13), das 12h às 18h, com menu clássico.
Outra opção, bem próxima ao final do circuito Barra-Ondina, é o italiano Di Liana. O salão do restaurante vai funcionar todos os dias, das 12h às 16h, ou seja, é melhor sugestão pra quem quer abastecer antes da correria.
O serviço será de Menu Executivo, com o delivery para os bairros fora da região por meio do site do restaurante.
Confira algumas opções, preços e onde encontrar:
Comidas são vendidas no circuito Barra/Ondina
Comidas são vendidas no circuito Barra/Ondina Crédito: Esther Morais
Acarajé da Lina
O que: acarajé
Onde: esquina da Avenida Milton Santos, com a Rua Dr. Oswaldo Ribeiro
Preço: R$ 20 o acarajé completo, R$ 10 o bolinho de estudante
Quando: movimento começa por volta das 23h
Yakisoba
O que: yakisoba
Onde: Avenida Milton Santos, próximo ao Açaí Kyrios
Preço: R$ 35 a marmita com tampa
Quando: 23h é o horário de pico
ReZenha
O que: Hambúrguer artesanal
Onde: Avenida oceânica, próximo ao Pizza Hut
Preço: R$ 30 o ‘baixaria’, R$ 25 reais o ‘migué’ e R$ o ‘rezenha’
Quando: horário de pico das 20h as 1hr
Aperitivos da Cleidinha
O que: lanches
Onde: avenida oceânica, próximo a Paróquia da Ressurreição do Senhor
Preço: R$ 40 pirão de aipim com camarão, R$ 30 baguete recheada, R$ 20 batata frita
Quando: a partir das 19h
Churrasco do Ripe, o Medalhão
O que: Pizza, Churrasco, Pirão, Hambúrguer
Onde: Avenida Almirante Marques de Leão, próximo a agência da Caixa
Preço: R$ 10 a pizza brotinho, R$ 20 o pirão, R$ 25 o pirão com camarão
Quando: horário de pico é a partir das 19:30
Coxinha
O que: coxinha
Onde: rua Alfredo de Magalhães, Barra
Preço: uma coxinha é R$ 2, três coxinhas são R$ 5 e sete coxinhas, R$ 10
Quando: a partir das 15h começa o movimento
Açaí da Day
O que: Açaí
Onde: móvel
Preço: 200 ml por R$ 10 e 500 ml, R$ 20
Comidas são vendidas no circuito Barra/Ondina Crédito: Esther Morais